sábado, 9 de agosto de 2008

Tv à distância


TVejo sem o beijo
que ganhei
olho por uma telinha de nada
E seu rosto bonito não
está juntinho do meu

É de cortar o coração
TVejo e posso tocar não
Vidrotela de ingratidão

Domingo, segunda, terça,
Quarta, quinta, sexta,
Dias sem graça nenhuma,
Quedo-me na mesma distância

Nem dá para dizer
com pouco mais de vontade
"vem cá" de brincadeira
porque escapa uma verdade

Como venho sonhando
contigo sem perceber
E aceito sem vaidade

Aliás, esqueci até o que ia
Fazer quando cheguei aqui.
Era para dizer de outro jeito,
Dizer tudo de bom

Quem vem me acontecendo
Se fecho os olhos e adormeço
MPego pensando e ouvindo você

Diferente de tudo mesmo!
Aí, perco o viés, falo ao revés
Fico reclamando uma vontade
Não digo dos sonhos, do encanto

Você é "inincontrável", sabia?
DVDe ser mesmo bem reproduzido
Pelo talento e pelas belas frases
Como só lembrando.

Fico olhando fotos,
Links, post no melhor caso.
Oh contrariação,
É de fazer chorar,
É sim, claro que é.
Consolo mais não

TVejo em cortejo,
O violão na mão,
E você? me vê, vê não...
Estou até em muitos lugares:

Mas aí, por exemplo, não
Daí você vai e diz para segurar:
Avisa que chega já...
Chega mesmo, se eu não vou
Vem tu pra cá visitar!

Então diz para mim.
Fala e me consola:
Quanto tempo
Esse tempo demora?

Ou se é CDo ainda para ouvir
você cantar enquanto faço
"os cachos dos teus cabelos
anéis para os meus dedos"

É simples, diz um "sim"
para essa cidade
E vem ter aqui comigo

MDeixa ver a Aurora
De novo, contigo!

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