sábado, 15 de setembro de 2007

Concurso de contos em Casa Amarela

Que Casa Amarela tem uma biblioteca popular, você já sabe. Talvez ainda não tinha a notícia de que é gerenciada, com toda energia, por Verônica Farache. O fato é que já deve saber também que a Bibliota Popular de Casa Amarela foi batizada com o nome do jornalista Alcides Lopes, numa homenagem da Prefeitura do Recife ao também escritor nascido em São Benedito, na mata sul do Estado. Fato que se deu na manhã de uma segunda-feira, dia 17 de outubro de 2005. Um ano depois da morte de Alcides Lopes. Reproduzo aqui a matéria do site da Prefeitura do Recife (http://www.recife.pe.gov.br/)

Prefeito sanciona Lei - 17/10/05 - Boletim eletrônico da Prefeitura do Recife

O jornalista e escritor Alcides Lopes, falecido em 2004, será homenageado pela Prefeitura do Recife. O Prefeito João Paulo sancionou, na sala de reuniões do seu gabinete, a Lei 90/05, de autoria do Vereador Carlos Gueiros, que denomina de Jornalista Alcides Lopes a Biblioteca Popular de Casa Amarela. Compareceram vários filhos, netos, e um bisneto do homenageado.“Estamos emocionados com o reconhecimento dado à memória do meu pai. Queremos agradecer aos vereadores, em especial a Carlos Gueiros e ao prefeito João Paulo, por esta demonstração de carinho a um simples e honrado cidadão”, disse Alcine Lopes, filho do jornalista.


Os familiares de Alcides comunicaram ao prefeito que estão doando à biblioteca o acervo de mais de 1.400 volumes deixados pelo jornalista.“Este gesto de doação vai ajudar a muitas pessoas da comunidade de Casa Amarela e da cidade. Este ato é uma modesta homenagem a quem tanto contribuiu para a história do Recife”, disse João Paulo.História - Alcides Lopes nasceu em São Benedito, mata sul do Estado, em 9/05/1912. Mudou-se para o Recife em 1945 para assumir a gerência da empresa Jornal do Commercio, onde ficou por 27 anos. Trabalhou ainda em jornais de vários estados e voltou a trabalhar no Sistema Jornal do Commercio entre os anos de 1974 até 1983. Após a aposentadoria passou a se dedicar à literatura e escreveu 10 livros. O jornalista faleceu no dia 4 de novembro de 2004.


No dia 05 de Setembro do ano passado, a decisão foi oficializada.


fonte: http://www.recife.pe.gov.br/: Boletim eletrônico da Prefeitura do Recife - 05/09/06


A Biblioteca de Casa Amarela da Prefeitura do Recife passa a se chamar Biblioteca Popular de Casa Amarela Jornalista Alcides Lopes. A homenagem foi oficializada em solenidade, no final da tarde desta terça-feira (5), na própria Biblioteca. Em outubro do ano passado, o prefeito João Paulo sancionou o projeto de lei de autoria do vereador Carlos Gueiros, instituindo a novo nome, prestando uma homenagem ao jornalista que trabalhou por 27 anos na gerência da empresa Jornal do Commercio. O ato contou com a presença do adjunto da Presidência da Fundação de Cultura do Recife, Fernando Augusto; representando o prefeito João Paulo na solenidade, do vereador Carlos Gueiros; além de familiares e amigos de Alcides Lopes.


A família de Alcides Lopes doou à Biblioteca um acervo com cerca de 1.400 livros deixados pelo jornalista, além de financiar a pintura do local e as placas com o novo nome. “Este é um gesto de inclusão social, dando acesso à cultura através dos livros”, afirmou Fernando Augusto. “Meu pai morou 62 anos em Casa Amarela. Quando ele morreu, decidimos doar seus livros para que o povo do Recife tenha a oportunidade de consultar esse acervo. E nada melhor do que na Biblioteca do bairro onde ele morou por tanto tempo. Assim, colocamos a serviço do público um acervo tão rico, que possibilitará o enriquecimento da cultura da população da cidade, além de fazer uma justa homenagem a Alcides Lopes”, explicou Alcine Lopes, de 72 anos, filho mais velho do jornalista.


(seguindo novamente informações sobre a biografia do jornalista e escritor)


Bom, o fato é que a Biblioteca Popular Alcides Lopes, de Casa Amarela, está promovendo um concurso de contos. Onde homenageia o contista nascido em Garanhus, Luís Jardim. De nome completo Luís Inácio de Miranda Jardim, nascido em 08 de dezembro de 1901, na cidade mais florida do Agreste do Estado, Garanhuns. Luís Jardim começou a carreira como escritor em 1928 com um artigo para um de nossos jornais. E entre seus livros mais famosos estão: Maria Perigosa e O Tatu e o Macaco, e o romance As Confissões do meu Tio Gonzaga.


CURIOSIDADE: Com o livro Maria Perigosa, Luís Jardim ganhou, em 1939, o Concurso Humberto de Campos. Ao qual também concorria o escritor Guimarães Rosa, sob o pseudônimo de “Viator”. Os responsáveis pelos dois votos que deram a vitória ao pernambucano foram: Marques Rebelo e Prudente de Morais Neto. E ambos, na seleção final, o escolheram para o prêmio: Maria Perigosa, do autor saído de Garanhuns. Diz a história que foi Peregrino Júnior o escolhido para solucionar o caso, desempatando em favor do sr. Luís Jardim.


Quem envia o edital para divulgação é a gerente de serviços Verônica Farache, direto da Biblioteca Popular de Casa Amarela Jornalista Alcides Lopes.


5º CONCURSO DE CONTOS LUÍS JARDIM - R E G U L A M E N T O

Recife, 26 de julho de 2007

Art. 1° - O 5º Concurso de Contos Luís Jardim abrange o gênero narrativo e tem como objetivos incentivar, descobrir e divulgar novos talentos na literatura pernambucana, no âmbito da Biblioteca Popular de Casa Amarela.

Art. 2° - A) O Concurso é aberto à participação de qualquer interessado maior de 18 anos.
- B) É vedada a participação no concurso de funcionários das bibliotecas públicas municipais.

Art. 3° - Os participantes devem inscrever um conto inédito com no máximo de três laudas. Cada pessoa pode participar com até dois textos; mas apenas um texto poderá ser premiado.

Art. 4° - Os originais devem ser enviados em cinco vias digitadas em Times ou Arial, tamanho 12, e impressas em papel A-4 (na cor preta, com espaço duplo e alinhamento justificado), assinados com um pseudônimo (que não deve ser um nome próprio), em um envelope grande (ofício).


Parágrafo único: Os originais devem estar acompanhados de um envelope (tipo carta) lacrado, identificado externamente apenas pelo pseudônimo, contendo (no seu interior) os dados de identificação do autor (pseudônimo, nome completo, endereço, e-mail, telefone(s) para contato e currículo resumido).

Art. 5° - Os textos devem ser entregues pessoalmente na Biblioteca Popular de Casa Amarela, situada à Rua Major Afonso Leal, s/n, Casa Amarela, CEP: 52070-160, aos cuidados da Comissão Julgadora do 5º Concurso de Contos Luís Jardim, recebendo, no ato, um Comprovante de Inscrição. Também são aceitas inscrições através dos Correios postadas até o último dia do prazo para inscrição.

Art. 6° - As inscrições estarão abertas no período de 03 a 28 de setembro de 2007, valendo como comprovante a data de entrega dos textos na Biblioteca ou a data de postagem nos Correios. A não adequação às normas aqui estabelecidas invalida a inscrição.

Art. 7° - Os textos inscritos não serão devolvidos, e não serão pagos direitos autorais.

Art. 8° - Os contos inscritos serão analisados por uma Comissão Julgadora composta pelos seguintes especialistas na área de Literatura:
1- Maria Lenice Gomes da Silva (Escritora e especialista em Literatura Infanto-Juvenil);
2- Neide Medeiros Santos (Doutora em Estudos literários pela UNESP);
3- Francisco Ferreira de Mesquita Filho (Professor, poeta e crítico literário);

Parágrafo único: A presidência da Comissão Julgadora cabe à escritora Maria Lenice Gomes da Silva.

Art. 9° - Os três primeiros colocados receberão os seguintes prêmios: 1º lugar: R$ 600,00 (seiscentos reais); 2º lugar: R$ 400,00 (quatrocentos reais); e 3º lugar: R$ 300,00 (trezentos reais). Também serão concedidas (02) menções honrosas.

Parágrafo único: A referida premiação será paga mediante apresentação da Carteira de Identidade, CPF, comprovante de residência, inscrição no PIS/PASEP e comprovante bancário.

Art. 10 - O resultado do 5º Concurso de Contos Luís Jardim será divulgado no dia 20 de novembro de 2007 e a cerimônia de premiação ocorrerá no dia 06 de dezembro do corrente, na própria Biblioteca, onde será distribuída uma plaquete com edição dos (05) cinco contos selecionados.

Art. 11 - As dúvidas e os casos omissos serão decididos pela Comissão Julgadora. Ao se inscrever no 5º Concurso de Contos Luís Jardim, o candidato está automaticamente concordando com todos os artigos deste Regulamento.

Art. 12 - Da qualidade dos contos concorrentes não caberá qualquer recurso, ficando esta medida adstrita às condições extrínsecas do concurso, dispostas nas cláusulas deste Regulamento, que será julgado pelo Diretor Presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife, em segunda instância.



Um comentário:

Anônimo disse...

O que tem haver um jornalista com uma Biblioteca??? Só porque dou um acervo de livros velhos???